Espécie de borboleta volta ao borboletário do Mangal das Garças 352av

Publicado Diário FMem 11/06/2025 6x6o1i

Em meio à tranquilidade verde do Parque Zoobotânico Mangal das Garças, no coração de Belém, um voo delicado anuncia uma vitória silenciosa para a conservação ambiental. Depois de dois anos sem registros no borboletário José Márcio Ayres, a borboleta Olho-de-Coruja (Caligo illioneus) voltou a enfeitar o espaço, graças a uma parceria com o Museu Catavento, de São Paulo. 5k4u54

A reintrodução da espécie aconteceu no dia 4 de maio de 2025, mas os preparativos começaram bem antes. Em uma viagem recente a São Paulo, o biólogo Basílio Guerreiro, representante do Mangal, trouxe cuidadosamente 150 larvas, 50 ovos e 25 pupas da Caligo illioneus — doadas pelo museu paulista — em seu próprio colo, para garantir que nada acontecesse durante o transporte. A iniciativa nasceu de um grupo nacional de borboletários, que conecta profissionais da área para troca de experiências e, neste caso, também de espécies.

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Conhecida pelas manchas que imitam olhos em suas asas — uma estratégia natural contra predadores — a Olho-de-Coruja possui hábitos mais vespertinos e se alimenta de frutas fermentadas. Com presença em diferentes regiões do Brasil, a espécie agora integra novamente a rica biodiversidade do borboletário do Mangal. A primeira geração nascida no local foi mantida sob cuidados especiais, e 12 borboletas já foram liberadas para monitoramento dentro da reserva.

“Nas últimas tentativas de busca da Olho-de-Coruja na Região Metropolitana de Belém, nenhum exemplar foi encontrado. Isso é um sinal preocupante para o equilíbrio da floresta”, comenta Basílio. O trabalho de reintrodução é vital não só para manter a variabilidade genética, mas também para promover a educação ambiental e garantir o futuro da espécie, especialmente em tempos de mudanças climáticas.

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O borboletário do Mangal, além de abrigar a Olho-de-Coruja, também é casa para outras espécies como a Monarca (Danaus plexippus), a Júlia (Dryas iulia), a Ponto-de-Laranja (Anteos menippe) e a Borboleta-laranjeira (Heraclides anchisiades).

A entrada no Parque é gratuita, mas os espaços monitorados — como o borboletário — exigem ingresso, com valores de R$ 9 (inteira) e R$ 4,50 (meia). O Mangal das Garças funciona de terça a domingo, das 8h às 18h, e é istrado pela Organização Social Pará 2000, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo do Pará.

Serviço – Programação diária do Mangal das Garças: 6yi61

  • 8h30 – Alimentação das iguanas
  • 9h – eio mini rapinante (terça a sexta-feira)
  • 10h – Soltura das borboletas (consultar na bilheteria)
  • 10h15 – Alimentação de tartarugas
  • 11h / 15h / 17h30 – Alimentação das garças
  • 17h – eio com as corujas (terça a sexta-feira)

O parque fecha às segundas-feiras. Para os amantes da natureza e da conservação, a visita é uma oportunidade de presenciar o renascimento de uma espécie — e de se reconectar com o equilíbrio delicado da vida na floresta.


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